sexta-feira

O centro histórico de Ponte de Lima

Manuel Pires Trigo, porta-voz do PS limiano, escreve hoje no jornal Alto Minho sobre um assunto interessante e pertinente, o centro histórico. Pires Trigo escreve que o centro histórico é palco não para os limianos mas para fantasmas eu acrescentava que se assim continuar nem estes irão perdurar.

Realmente o centro histórico tem vindo a traçar um caminho que desembocará inevitavelmente na sua morte. O comércio começa a definhar, os seus habitantes tornam-se uma "espécie" em via de extinção.

Alguns factores que contribuem para esta situação são ridiculamente visíveis. A política de construção na periferia que tem vindo a ser encetada nos últimos anos descuidando os incentivos à requalificação (há algum?). A aposta única em granito não apresentando outros atractivos culturais ou lúdicos. A proibição ou limitação do estacionamento sem alternativas credíveis de transportes públicos (há alguma política em Ponte de Lima no que concerne a transportes públicos?). Falta de locais próprios, seguros, para o estacionamento do transporte particular dos residentes. A construção de jardins a que se chamam parques de estacionamento que constantemente estão fechados. O custo, praticamente incomportável para a maioria dos limianos, para a reconstrução no centro histórico. Lembram-se das escavações arqueológicas sustentadas pelo dono da obra que demoram meses?

Haja força política para arrepiar caminho. Haverá?

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