quarta-feira

do artigo de 15 de Maio no jornal Alto Minho...

Hospital de Ponte de Lima

Martins Alves, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Alto Minho, proferiu as seguintes afirmações acerca do próprio CHAM; «se se tratasse de uma empresa privada, já estava fechada há anos», «havia 29 milhões de euros de capital social, mas a anterior administração gastou-o todo». Já Maciel Barbosa, coordenador da ARSN, acusou a anterior administração do CHAM de mentir, quando anunciou o lançamento de obras de remodelação no Serviço de Urgência do Hospital de Ponte de Lima.

Estas acusações são graves e imputam uma responsabilidade enorme na anterior administração. Por serem graves não poderão ser dúbias. A referida administração deveria dar a conhecer a sua versão dos factos. Não nos podemos esquecer de que há anteriores administradores que ocupam cargos de relevo político e que a gravidade das acusações poderá abalar a sua credibilidade junto dos seus eleitores.

Há, no entanto, um factor a ter em conta, a actual conjuntura de contestação que se vive face aos encerramentos de serviços e valências no hospital de Ponte de Lima. Como as razões são apenas de ordem económica, nada melhor que sacudir a água do capote. É por estas razões que estes cargos não deveriam ser de nomeação política, os administradores deveriam sê-lo pela sua competência técnica e não pela sua cor partidária.

Uma coisa é certa, depois destas afirmações, nada pode ficar como antes.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Manuel Trigueiro veio sozinho defender o indefensável. É notória a falta de rigor da outra administração. Talvez fosse o deslumbramento

1:23 da tarde  

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