segunda-feira

Desemprego à vista?

Vieram a público mais problemas com empresas instaladas no concelho de Ponte de Lima. Desta vez salários em atraso numa fábrica de calçado a laborar no polo industrial da Gemieira, não deixam antever um futuro risonho para as dezenas de pessoas que lá trabalham.
Um pólo industrial, o primeiro e único do concelho, que as expectativas levavam a crer que estaria hoje completamente cheio, com dinamismo, muitos postos de trabalho e a contribuir para a riqueza do concelho, está hoje a menos de meio gás e com empresas em evidentes dificuldades.
Pergunta-se o que falhou ou o que está a falhar no campo da dinamização económica do concelho? A única resposta inaceitável é a que associa os problemas à crise do país ou da Europa, pois essa crise também deveria afectar nesse campo particular concelhos vizinhos que, ao contrário do nosso, são pólos de atracção de investimentos!
Por cá vamos perguntando "ao vento que passa" notícias do meu concelho, o que é feito da Cobra, do IKEA, porque há ainda tantos lotes vazios no pólo da Gemieira e existem empresários limianos que querem instalar os seus negócios e não há terrenos para o efeito...

quinta-feira

Coisas do Alto Minho

Agora que se fala do TechValley

Segundo o Jornal de Notícias, o Instituto Ibérico de Investigação e Desenvolvimento (IIID) deverá instalar-se num espaço, embora ainda não definido, equivalente a sete estádios de futebol na cidade de Braga. Uma boa notícia para a região.

Ponte de Lima deverá encarar esta notícia como um desafio para o futuro. A criação ou reformulação das zonas industriais existentes em Parques de Ciência e Tecnologia deveria merecer a maior das atenções do executivo municipal. Ocupar grande parte do espaço dos parques com unidades empresariais ligadas à área da tecnologia, com produtos de elevado peso tecnológico e inovadores, seria o objectivo. Estes locais poder-se-iam tornar em espaços de intercâmbio entre a área do conhecimento e a área da indústria. Locais propícios à inovação, à criação de empresas, às start-up's. Num local ideal para a tão esperada incubadora de empresas. No fundo, num local de criação de emprego.

A Universidade do Minho está demasiado perto para não ser encarada como um parceiro fundamental num projecto como este e estou certo de que o Politécnico de Viana do Castelo não viraria as costas a esta oportunidade. Ponte de Lima tem muitas das condições, o espaço disponível e os acessos são um exemplo, para vir a tornar-se numa referência nesta área, posicionando-se na geoliderança neste sector.

Mesmo sem a COBRA, é prioritário pensar seriamente nesta hipótese.